Começamos um “ano novo”.
Como será?
O que espero do ano novo?
O que desejo de verdade?
O que é que necessito?
A que dedicarei o meu tempo mais precioso e importante?
Para mim o que é realmente bom e novo neste ano que
começa?
Viverei de qualquer maneira, passando de uma ocupação
para outra, sem saber exactamente o que quero nem para que
vivo, ou aprenderei a distinguir o importante e essencial
do que é secundário?
Viverei de forma rotineira e aborrecida ou aprenderei a
viver com espírito mais criativo?
Passarei este ano afastando-me de Deus ou procurar-lo-ei
com mais confiança e sinceridade?
Será mais um ano mudo em relação a
ele, sem abrir os meus lábios e o meu coração,
ou brotará finalmente da minha alma uma pequena invocação,
humilde mas sincera?
Viverei também este ano preocupado somente com o
meu bem-estar ou saberei preocupar-me alguma vez em fazer
felizes ou demais?
De que pessoas me aproximarei? Semearei na vida delas alegria,
ou desalento e tristeza?.
Por onde eu passar a vida será mais amável
e menos dura?
Será mais um ano, dedicado a fazer coisas e mais
coisas, acumulando egoísmo, tensão e nervosismo,
ou terei tempo para o silêncio, o descanso, a oração
e o encontro com Deus?
Ficarei encerrado somente nos meus problemas ou também
sairei de mim em direcção aos outros?
Quando aprenderei a olhar os que sofrem com coração
responsável e solidário?
O “novo” deste ano de 2016 não virá
até nós desde fora. A novidade só pode
brotar do nosso interior. Este ano será novo se aprender
a crer de maneira nova e mais confiada, se encontrar gestos
novos e mais amáveis para conviver com os meus, se
despertar no meu coração uma compaixão
nova para com os que sofrem.