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A 7ª Caminhada Pela Vida, que decorreu no passado
sábado, mobilizou milhares de pessoas em Lisboa,
Aveiro e Porto, contra “todas as formas de violação
da vida humana”. O evento organizado pela Federação
Portuguesa Pela Vida reuniu mais de 6 mil pessoas em
Lisboa, 600 no Porto e 500 em Aveiro, “para se
manifestar a favor da vida, contra a eutanásia
e o aborto”. José Maria Seabra Duque, coordenador-geral
da Caminhada Pela Vida, lamenta em comunicado enviado
hoje à Agência ECCLESIA o silêncio
“quase total” da Comunicação
Social sobre a iniciativa. O responsável contrapõe
a este facto a “vasta cobertura mediática
concedida aos movimento pró-eutanásia”.
“O constante silêncio sobre as atividades
políticas da Federação Portuguesa
pela Vida, assim como dos vários movimentos pró-vida,
desvirtua o debate sobre estes temas e cria, junto do
grande público, uma sensação, falsa,
de aparente unanimidade”, adverte José
Maria Seabra Duque.
O Papa dirigiu uma mensagem aos promotores da iniciativa,
evocando a “batalha contra o aborto, eutanásia
e demais atentados à vida humana”. O Cardeal-Patriarca
de Lisboa também manifestou o seu apelo à
Caminhada pela Vida 2017, deixando um apelo “forte
e comprometido” em favor da participação
na iniciativa. A 7ª edição da Caminhada
teve como objetivo “dar testemunho público
da defesa do direito à vida desde a conceção
até à morte natural”.
A organização retomou a campanha “Toda
Vida tem Dignidade” que deu origem a petição
com o mesmo nome que está neste momento a ser
debatida no Parlamento. A Caminhada pela Vida teve origem
nas campanhas para os referendos sobre o aborto de 1998
e 2007 e foi retomada de modo anual a partir de 2012.
Ecclesia
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