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Paroquia de Santo Antonio dos Cavaleiros
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Ano C

2.º DOMINGO DO TEMPO COMUM

LEITURA I – Isaías 62,1-5

Por amor de Sião não me calarei,
por amor de Jerusalém não terei repouso,
enquanto a sua justiça não despontar como a aurora
e a sua salvação não resplandecer como facho ardente.
Os povos hão de ver a tua justiça
e todos os reis a tua glória.
Receberás um nome novo,
que a boca do Senhor designará.
Serás coroa esplendorosa nas mãos do Senhor,
diadema real nas mãos do teu Deus.
Não mais te chamarão «Abandonada»,
nem à tua terra «Deserta»,
mas hão de chamar-te «Predileta»
e à tua terra «Desposada»,
porque serás a predileta do Senhor
e a tua terra terá um esposo.
Tal como o jovem desposa uma virgem,
o teu Construtor te desposará;
e como a esposa é a alegria do marido,
tu serás a alegria do teu Deus.

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 95 (96)

Refrão: Anunciai em todos os povos as maravilhas do Senhor.

Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira,
cantai ao Senhor, bendizei o seu nome.

Anunciai dia a dia a sua salvação,
publicai entre as nações a sua glória,
em todos os povos as suas maravilhas.

Dai, ó Senhor, ó família dos povos,
dai ao Senhor glória e poder,
dai ao Senhor a glória do seu nome.

Adorai o senhor com ornamentos sagrados,
trema diante d’Ele a terra inteira;
dizei entre as nações: «O Senhor é Rei»,
governa os povos com equidade.

LEITURA II – 1 Coríntios 12,4-11

Irmãos:
Há diversidade de dons espirituais,
mas o Espírito é o mesmo.
Há diversidade de ministérios,
mas o Senhor é o mesmo.
Há diversidade de operações,
mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.
Em cada um se manifestam os dons do Espírito
para o bem comum.
A um o Espírito dá a mensagem da sabedoria,
a outro a mensagem da ciência, segundo o mesmo Espírito.
É um só e o mesmo Espírito
que dá a um o dom da fé, a outro o poder de curar;
a um dá o poder de fazer milagres,
a outro o de falar em nome de Deus;
a um dá o
discernimento dos espíritos,
a outro o de falar diversas línguas,
a outro o dom de as interpretar.
Mas é um só e o mesmo Espírito que faz tudo isto,
distribuindo os dons a cada um conforme Lhe agrada.

EVANGELHO – João 2,1-11

Naquele tempo,
realizou-se um casamento em Caná da Galileia
e estava lá a Mãe de Jesus.
Jesus e os seus discípulos
foram também convidados para o casamento.
A certa altura faltou o vinho.
Então a Mãe de Jesus disse-Lhe:
«Não têm vinho».
Jesus respondeu-Lhe:
«Mulher, que temos nós com isso?
Ainda não chegou a minha hora».
Sua Mãe disse aos serventes:
«Fazei tudo o que Ele vos disser».
Havia ali seis talhas de pedra,
destinadas à purificação dos judeus,
levando cada uma de duas a três medidas.
Disse-lhes Jesus:
«Enchei essas talhas de água».
Eles encheram-nas até acima.
Depois disse-lhes:
«Tirai agora e levai ao chefe de mesa».
E eles levaram.
Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho,
– ele não sabia de onde viera,
pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam –
chamou o noivo e disse-lhe:
«Toda a gente serve primeiro o vinho bom
e, depois de os convidados terem bebido bem,
serve o inferior.
Mas tu guardaste o vinho bom até agora».
Foi assim que, em Caná da Galileia,
Jesus deu início aos seus milagres.
Manifestou a sua glória
e os discípulos acreditaram n’Ele.

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O 2.º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(adaptadas, em parte, de “Signes d’aujourd’hui”)

1. A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.

Ao longo dos dias da semana anterior ao 2º Domingo do Tempo Comum, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo… Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa… Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.

2. A PALAVRA INICIAL DE ABERTURA E A ATENÇÃO À PALAVRA.

Depois da saudação inicial, o sacerdote pode exprimir, através de uma breve admonição, um aspeto particular da celebração do dia. Procure estar atento à assembleia concreta. Pode apoiar-se no cântico que for cantado no início. Tente dirigir-se de maneira direta e concreta aos homens e mulheres que o escutam e olham para ele. Depois do Amen da Oração de Coleta, faça-se um breve momento de verdadeiro silêncio. O presidente dirija o seu olhar para o lugar da proclamação da Palavra, “levando” a assembleia a olhar também para o polo de atenção que é o lugar da Palavra.

3. ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.

Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração.

No final da primeira leitura:

“Deus, que Te revelas como esposo do teu povo e chegas mesmo a considerar a tua Igreja como tua esposa, nós Te damos graças e Te bendizemos pelos gestos de atenção e pela ternura imensa que nos manifestas.

Nós Te pedimos por todos os esposos e por todos os matrimónios, mas sobretudo pelos esposos cristãos, que chamaste a ser sinais do teu amor e da tua fidelidade”.

 

No final da segunda leitura:

“Deus só e único, Deus de todos os cristãos, que ages em nós, nós Te damos graças pelo teu Espírito Santo, que nos comunicas sem cessar na liturgia e na proclamação da tua Palavra.

Nós Te pedimos pela reconciliação das Igrejas e pela unidade no interior de cada comunidade cristã. Que os teus filhos saibam discernir em qualquer circunstância o que vem do teu único Espírito”.

 

No final do Evangelho:

“Jesus, nosso Mestre, nós Te damos graças pelo sinal que realizaste em Caná, manifestando as bodas de Deus com o seu povo. Nós Te bendizemos pelo sinal do vinho e o cálice da nova Aliança.

Nós Te pedimos por todas as pessoas à nossa volta que estão privadas da alegria que Tu nos revelas com a tua presença e com o dom do teu Espírito de festa”.

4. BILHETE DE EVANGELHO.

Passam-se coisas nesta sala da boda. Maria, com a sua intuição feminina, percebe o embaraço do mestre do banquete: vai faltar vinho. Di-lo a Jesus. Procurava ela informá-l’O apenas? Pensava ela que Ele podia fazer qualquer coisa? Jesus pede a sua mãe para renovar o seu ato de fé. Como há trinta anos, ela pede aos serventes o que o anjo lhe havia pedido: “fazei o que Ele vos disser! Tende confiança n’Ele!” E eis que as talhas destinadas às abluções rituais da religião judaica vão servir para manifestar a plenitude do dom de Deus e a nova relação dos homens com Deus. É proposto um novo rito, vai ser selada uma nova Aliança. Uma Aliança que selará para sempre a relação de Deus com a humanidade.

5. À ESCUTA DA PALAVRA.

Para São João, os “milagres” são sempre “sinais” que nos reenviam para além da materialidade dos factos. Será bom olhar com mais atenção esta água mudada em vinho. A água é um elemento vital. Mas é, antes de mais, um elemento ordinário e bruto. A água encontra-se na natureza, não precisa de ser fabricada. O vinho é fruto da vinha, mas também do trabalho do homem, como dizemos na Eucaristia. Jesus manda encher as talhas de água, a água que é símbolo da nossa vida ordinária, de todos os dias. Jesus toma esta água ordinária para a transformar. Não com uma varinha mágica, mas com a força do Espírito Santo, com a força do amor. É porque este vinho é melhor que o vinho dos homens… Por este “sinal”, Jesus quer vir ter connosco na nossa vida ordinária, para aí colocar a sua presença de amor, o amor do Pai, o Espírito Santo. Toma a nossa vida, com as nossas alegrias, os nossos amores, as nossas conquistas humanas, importantes mas tantas vezes efémeras, com os nossos tédios, os nossos dias sem gosto e sem cor, os nossos fracassos e mesmo os nossos pecados, também eles ordinários. E aí, Ele “trabalha-nos” pelo seu amor, no segredo, para fazer brotar em nós a vida que tem o sabor do vinho do Reino. Isto, Ele cumpre-o em particular cada vez que participamos na Eucaristia. Façamos do “tempo ordinário” o tempo do acolhimento do trabalho em nós do Vinhateiro divino!

6. ORAÇÃO EUCARÍSTICA.

Nesta semana em que se evoca a Unidade (durante a semana inicia-se a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos), rezar a Oração Eucarística II pela Reconciliação, pois o tema da unidade está aí claramente explicitado.

7. PALAVRA PARA O CAMINHO…

Na segunda leitura, São Paulo fala do mesmo Espírito, do mesmo Senhor, do mesmo Deus que realiza tudo em todos: os nossos dons são-nos oferecidos. O mesmo e único Espírito distribui os seus dons a cada um, segundo a sua livre vontade. No uso que fazemos dos nossos dons, procuremos a humildade: sobretudo não desprezemos aqueles que receberam, pelo menos aparentemente, dons menos vistosos ou menos impressionantes! Deus age à sua maneira, que não é a nossa. Geralmente, estamos habituados a olhar o outro à nossa maneira e não à maneira de Deus, a ver quase só os seus defeitos e não os seus dons. Ao longo da semana, procuremos valorizar o dom que o irmão é para nós, em particular, aqueles com quem nos encontramos em casa, na comunidade, no trabalho, no estudo…

 

UNIDOS PELA PALAVRA DE DEUS
PROPOSTA PARA ESCUTAR, PARTILHAR, VIVER E ANUNCIAR A PALAVRA

Grupo Dinamizador:
José Ornelas, Joaquim Garrido, Manuel Barbosa, Ricardo Freire, António Monteiro
Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos)
Rua Cidade de Tete, 10 – 1800-129 LISBOA – Portugal
www.dehonianos.org

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