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D. Nuno Brás tomou posse como 33º bispo da Diocese do Funchal

Pobreza e testemunho de Cristo ressuscitado foram apresentados como o «verdadeiro programa pastoral»

D. Nuno Brás tomou hoje posse como 33º bispo da Diocese do Funchal, na Sé, e apresentou como “verdadeiro programa pastoral” a “pobreza” e “o testemunho de Cristo ressuscitado”.
Após ter passado por algumas ruas da cidade do Funchal, no cortejo da Missa que iniciou na igreja do Carmo, D. Nuno Brás disse na homilia da Missa que o “modo de viver contemporâneo é marcado pela riqueza”, onde são necessários “cristãos que vivam e amem a pobreza”. “Mais do que ter dinheiro, queremos ser autossuficientes, não depender de ninguém e ser os primeiros, o centro do mundo, procurando que tudo gire à nossa volta: à volta dos nossos interesses, dos nossos gostos, do nosso prazer”, disse D. Nuno Brás na primeira homilia como bispo do Funchal.
Na celebração da tomada de posse, o bispo diocesano denunciou quem pensa que “poder decidir acerca de tudo e de todos”, sobre a “vida, do seu início e do seu fim” ou “acerca da moral e dos seus valores”. “O mundo de hoje, talvez mais do nunca, precisa de cristãos que aceitem, como Jesus, viver na dependência do Pai. De cristãos para quem a autossuficiência não seja o objetivo da sua vida”, referiu. 

D. Nuno Brás disse que os cristãos não se podem “colocar no centro” nem colocar na riqueza o “sentido último da existência”. “O cristianismo é Cristo ressuscitado”, disse o novo bispo do Funchal, lembrando a herança de 600 anos da fé e da “novidade do Evangelho” que chegou ao Arquipélago da Madeira com “os primeiros” que a habitaram. “Mas nós — cada um de nós e todos — necessitamos de regressar sempre, sem cessar, ao testemunho das realidades primeiras”, alertou D. Nuno Brás.
O bispo do Funchal pediu uma “Igreja diocesana que não se limite a aparecer mas que ouse ser, cada vez mais e sempre, testemunha, presença de Cristo no mundo”. A celebração de tomada de posse de D. Nuno Brás decorreu esta tarde, no Funchal, iniciando com a apresentação do novo bispo aos cónegos da Sé. A cruz processional oferecida por D. Manuel I à Sé do Funchal esteve no altar durante a Eucaristia concelebrada por 17 bispos da Conferência Episcopal Portuguesa, por D. Alfredo Caires, natural da Madeira e bispo em Mananjary, Madagáscar, e por D. Ildo Fortes, bispo do Mindelo, Cabo Verde.No fim da celebração, D. Nuno Brás agradeceu a presença de todos, das autoridades governamentais e autárquicas presentes, tando das ilhas da Madeira e Porto Santo como do continente, assim como dos familiares, e dirigiu uma palavra “muito especial” ao clero da Diocese do Funchal, às religiosas e religiosos e a todos os cristãos.
“Nem é o Bispo que precisa de vós. É Jesus que quer precisar de todos, porque a todos — tantos que, de facto não O conhecem — a todos Ele quer chegar”, afirmou. No segundo dia como bispo do Funchal, D. Nuno Brás, de 55 anos, vai presidir a uma Missa na Igreja do Monte, às 11h30.

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