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Papa: «O ideal não é o divórcio, o ideal são as famílias unidas»

Audiência pública com os peregrinos em Roma foi dominada pela viagem de

Francisco à Irlanda e pela participação no Encontro Mundial de Famílias

O Papa abordou hoje no Vaticano a visita apostólica internacional que fez à Irlanda, para salientar os exemplos “tocantes” de comunhão e coragem na dificuldade que encontrou, entre os que participaram naquele evento.

Durante a habitual audiência pública de quarta-feira com os peregrinos, na Praça de São Pedro, Francisco destacou todas as famílias que, no meio de uma “cultura do provisório”, procuram “levar para diante a sua missão com fidelidade”.

“Hoje é moda nas revistas, nos jornais, ouvirmos falar que este se divorciou daquela, que a outra se separou daquele, mas isto é uma coisa feia. Nós devemos respeitar todas as pessoas, mas o ideal não é o divórcio, não são as famílias destruídas, o ideal são as famílias unidas, esse é que é o ideal”, frisou o Papa argentino.

A 24.ª viagem apostólica de Francisco, a território irlandês, teve como base a participação no 9.º Encontro Mundial de Famílias em Dublin, mas foi também uma ocasião para o Papa abordar os casos de abusos sexuais contra menores que envolvem a Igreja Católica, na Irlanda e em outros países.

Na sua mensagem de hoje, o Papa reforçou a “dor e a amargura” por toda esta situação e pelo facto da Igreja Católica “não ter sabido lidar da melhor forma com esta questão”.

“Várias vezes pedi perdão ao Senhor por estes casos, por este sentimento de traição”, referiu Francisco, que recordou de modo particular o encontro que teve com várias “vítimas de abusos”, e saudou o empenho dos bispos irlandeses que “querem começar um caminho de reconciliação e estabeleceram um conjunto de normas para proteger os mais novos no país”.

“Na Irlanda querem dar início a um tempo de renovação, um país marcado por uma fé muito grande, fortemente enraizada”, destacou o Papa, que recordou no entanto o desafio que a Igreja Católica na Irlanda tem pela frente, de recuperar a sua credibilidade e proximidade junto das comunidades.

“Existem poucas vocações ao sacerdócio, porque essa fé não se desenvolve, não cresce, por causa dos problemas, dos escândalos que têm acontecido. Devemos rezar ao Senhor para que envie vocações, para que envie santos sacerdotes para aquele país”, pediu Francisco aos peregrinos que encheram a Praça de São Pedro.

Sobre o Encontro Mundial de Famílias, o Papa argentino disse que seguiu para a Irlanda para “confirmar as famílias cristãs na sua vocação e missão” e enalteceu a presença de tantos casais, com os seus filhos, também com os avós, que todos juntos “foram um sinal eloquente da beleza do sonho que Deus tem para toda a família humana”.

Um sonho em que todos são chamados a “participar” para que seja possível “construir um mundo onde ninguém esteja só, onde ninguém esteja excluído”.

E neste campo, Francisco reforçou o repto especial que deixou na capital irlandesa, relacionado com os mais idosos, com os avós.

“Hoje parece que os avós são um peso, parece que são postos de parte, mas eles são sabedoria, são a memória de um povo , das famílias. Os avós devem poder transmitir essa memória aos mais pequenos, aos jovens, aos netos, às crianças. Por favor, não descartem os avós”, apelou.

O Papa concluiu a audiência recordando que o próximo Encontro Mundial de Famílias vai ser precisamente em Roma, em 2021. “Preparem-se”, pediu Francisco a todos os peregrinos, e de modo especial, às muitas famílias presentes no encontro pública desta quarta-feira, no Vaticano.


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