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Responsável saúda nomeação de D. João Marcos

Beja, 10 out 2014 (Ecclesia) – O bispo de Beja manifestou a sua alegria pela nomeação do bispo coadjutor para a diocese, D. João Marcos, do Patriarcado de Lisboa, e salientou a “experiência rica na missão da Igreja” do novo prelado.

“Fico muito satisfeito que depois de um ano e meio de muitas consultas e muitas demoras termos conseguido alguém que, embora também não seja muito novo [65 anos, ndr], tem uma experiência muito rica na missão da Igreja e poderá ser um grande contributo para a evangelização do Alentejo”, revelou D. António Vitalino à Agência ECCLESIA.

O prelado destacou que espera que o bispo coadjutor, nomeado pelo Papa Francisco, seja “um bom companheiro” e que quando assumir a Diocese de Beja, que “seja um bom continuador de uma missão que é sempre nova”.

D. João Marcos, até ao momento no Patriarcado de Lisboa, vai encontrar uma diocese alentejana desertificada demograficamente mas “também uma certa desertificação a nível da própria igreja”, principalmente na prática dominical.

“Sabemos que já atingiu um ponto muito baixo a seguir ao 25 de abril de 1974, depois recuperou mas neste momento está um bocado estagnado. Ele vai encontrar uma situação não de multidões, que às vezes nos impedem de ver as outras multidões que estão por fora, mas vai sentir que os pequenos grupos têm de ser fermento”, desenvolve D. António Vitalino.

O bispo de Beja assinala que nesta região do país as pessoas estão muito dispersas e mesmo as igrejas “nem sempre estão perto”, por isso, têm de ser os pastores e os cristãos a ir ao seu encontro “senão não se consegue evangelizar”.

“A atitude missionária é muito importante no Alentejo e o cónego João Marcos tem uma grande capacidade de escuta, atenção e veia artística que descobrirá com certeza caminhos novos”, considera o prelado que acrescenta que “os alentejanos são muito sensíveis à beleza”, referiu D. António Vitalino.

Nesse sentido, o prelado assinala a alegria e a curiosidade do povo por saberem quem é o bispo coadjutor e espera que “essa alegria continue” para que o novo bispo seja bem acolhido, primeiro pelos que são “o grupo restrito de colaboradores e depois todos juntos” na missão da evangelização do Alentejo.

“Espero que a diocese e as comunidades paroquiais sintam que estamos aqui por causa deste povo e não por causa de nós mas ajudarmos o povo a encontrar-se consigo mesmo, com Deus e uns com os outros”, frisou o bispo de Beja.

D. António Vitalino já tinha manifestado, em fevereiro de 2013, a intenção de contar a ajuda de um bispo coadjutor a quem pudesse confiar a sua missão quando atingir os 75 anos [novembro de 2016], idade em que o Direito Canónico determina a apresentação da renúncia.

“Manifestei o desejo ao Conselho Presbiteral em 2013 e à Nunciatura”, explica o prelado sobre o pedido que coincidiu com a resignação do agora Papa emérito Bento XVI.

“Aproveitei logo que foi eleito o Papa Francisco, no dia 13 de março de 2013, para o felicitar e também manifestar esse meu pedido de um bispo coadjuntor porque estava com 71 anos”, recorda o bispo de Beja que acrescenta que o tempo corre veloz no Alentejo e “é importante haver estabilidade e não criar um vazio” quando um bispo atinge a idade dos 75 anos e espera que seja nomeado o seu substituto.

D. António Vitalino, de 72 anos, celebrou em janeiro deste ano 15 anos de ministério episcopal na diocese alentejana.

O prelado foi nomeado para a Diocese de Beja em 1999, depois de três anos ao serviço do Patriarcado de Lisboa, como bispo auxiliar.

CB/OC


 

 
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