Paróquia de Santo António dos Cavaleiros
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Santidade, Encontro com Jesus de maneira radical

A santidade, é em primeiro lugar um encontro com Cristo ressuscitado, uma relação totalmente pessoal com o Senhor Jesus, que nos salva e nos convida ao mesmo tempo a participarmos com Ele na salvação dos outros. É um sentir-se enamorados de Cristo, com um amor que é capaz de tudo pois entende que a felicidade do ser humano, se encontra em escutar a voz de Deus e o seu projecto de salvação. «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal2, 20) dizia S. Paulo, para assinalar essa profunda adesão de todo o nosso ser Ele.

«Sede perfeitos como o vosso Pai do céu é perfeito, ele faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores». Está frase é provavelmente a definição mais cristã da santidade de Deus que nós somos chamados também.

O processo de santidade, de adesão à pessoa de Jesus Cristo é algo dinâmico e permanente. O baptismo é um marco inicial, mas que precisa ter uma continuidade na escolha livre e consciente do seguidor. Uma opção dinâmica e entusiasmante, capaz de contagiar e de fazer desta mesma escolha uma opção permanente.

Estamos habituados a ver o mundo quase sempre como um “jogo” entre bons e maus, de justos e injustos. Jesus recorda que esta divisão não faz parte dos seus planos e que o Pai é pai de todos.

A santidade de hoje atinge-se com a construção de pontes entre os seres humanos num mundo que parece que encontra todos os dias novas razões para a divisão, para levantar muros. O seguidor de Jesus, tem de encontrar caminhos para ser irmão do outro, desvanecendo obstáculos, semeando a unidade, construindo a paz.

A santidade é um dom a ser actualizado na história de vida de cada um que aderiu conscientemente e livremente ao projecto de amor de Deus em, Jesus Cristo.

Desde o início da vida cristã até ao vértice da santidade, segue-se um caminho que é assinalado, não por uma sucessão de instantes, mas que se traduz numa duração de contínua tensão para o crescimento da própria existência na autenticidade, que é consequência do esforço ou conversão: colocar em sintonia o nosso projecto com o projecto de Deus.

Os santos e santas, nossos modelos, no decorrer dos séculos, repropõem com a genuinidade de novas criaturas a força desta verdade, como o fez Santo António, um dos santos mais populares da Igreja.

Fernando de seu nome de baptismo, Santo António de Lisboa, ou Santo António de Pádua, nasceu por volta de 1195, em Lisboa, e morreu a 13 de Junho de 1231, em Pádua, na Itália.

Aos vinte anos professou a vida religiosa entre os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de S. Vicente de Fora. Ordenado sacerdote em 1220, fez-se frade franciscano no eremitério de Santo Antão dos Olivais, partindo depois para Marrocos em missão de apostolado aos muçulmanos.

Foi dos mais categorizados representantes da cultura cristã no período de transição da pré-escolástica para a escolástica. Figura notável pela sua erudição, impôs-se também pelo exemplo na pregação solene e doutrinal, na discussão com os hereges e no ensino nas escolas conventuais. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, em 30 de Maio de 1233.

Na época de Santo António, com o florescer do comércio, cresceu o número de pessoas insensíveis às necessidades dos pobres e que o Santo convidava os fiéis a pensar na verdadeira riqueza, que é a do coração. Hoje as doutrinas de Santo António têm grande validade.

Em vida, Santo António conquistou devotos e seguidores através da forca da sua palavra de fé e de paz; depois de morto tem convertido toda a classe de indivíduos que encontram no seu exemplo e na sua figura um caminho para atingir a plenitude crista, humana ou quotidiana. Santo António destacou-se, no seu tempo, pela sabedoria com que dominava e divulgava a palavra de Deus, mas sobretudo pela empatia que estabelecia com as pessoas que o ouviam, criando fortes elos de envolvência, ancorados no respeito pela essência humana. A figura de Santo António foi-se moldando as necessidades de cada indivíduo pela cumplicidade que foi estabelecendo com cada um.

 

 
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