Proposta para promover um estilo alternativo
de globalização
Adquirir produtos do chamado Comércio Justo é
o desafio lançado pelos religiosos e religiosas
de todo o mundo para a Quaresma 2009, como forma de exprimir
a sua solidariedade com esta causa.
A comissão JPIC (Justiça, Paz e Integridade
da Criação) e o Grupo de Trabalho para a
Justiça Económica dos Superiores e Superioras
Maiores dos Institutos Religiosos referem, num apelo enviado
à Agência ECCLESIA, que “as práticas
justas de comércio podem ser um catalisador para
ir dando forma a um estilo alternativo de globalização,
que valorize a solidariedade e promova relações
mais equitativas”.
“Isto é algo urgente à luz de desigualdades
inaceitáveis os 22% mais ricos da população
mundial possuem 82% da riqueza global”, referem.
O documento indica que “a partir de uma visão
financeira e um compromisso baseado nos valores do Evangelho
podem surgir novas relações económicas”,
pedindo que as escolhas enquanto consumidores se façam
“a partir de uma consciência crítica,
com base na realidade política, económica
e social”.
“Comércio Justo” é uma associação
internacional em crescimento, baseada no diálogo,
transparência e respeito, que procura uma maior
equidade no comércio internacional para os pobres.
Contribui para a sustentabilidade oferecendo melhores
condições comerciais, assegurando os direitos
dos produtores e trabalhadores marginalizados, em particular
os dos países do Sul.
Com preços garantidos e oferecendo um mercado onde
os agricultores podem planear para o futuro. Com o reinvestimento
em projectos comunitários, garante-se o benefício
das comunidades locais.
|