Conferência - "A Acção Social da Igreja na Sociedade Portuguesa" - Cónego Francisco Crespo no Centro Cultural e Social de Santo António dos Cavaleiros
No âmbito das Celebrações do 25º Aniversário do CECSSAC, no passado dia 6 de Novembro, o Cónego Francisco Crespo, fez uma conferência intitulada "A Acção Social da Igreja na Sociedade Portuguesa".
Começou por falar da definição da Pastoral Social, partindo da sua origem e raiz, fazendo uma retrospectiva histórica à luz da Bíblia e da Doutrina Social da Igreja. Fez depois uma abordagem à realidade das comunidades cristãs e o seu envolvimento e empenhamento na acção social, como uma dimensão essencial da missão da própria Igreja.
Abordou depois o surgimento das Instituições cristãs de caridade como serviço à Pastoral social. De entre estas salientam-se os Centros Sociais Paroquiais, cuja natureza e objectivos pretendem reflectir esta dimensão social da vida de cada comunidade cristã.
Por fim falou da realidade actual da vida dos Centros Sociais Paroquiais, da sua relação com a comunidade e da sua relação com o estado que os subsidia. Estas relações nem sempre têm sido fáceis, pois muitas vezes o estado não cumpre o seu papel, devendo haver da parte deste uma maior cooperação e diálogo.
Por fim estabeleceu-se um diálogo com a assistência tendo sido abordadas várias questões relacionadas com esta temática. Da reflexão conclui-se que apesar das dificuldades, com esforço e empenhamento de toda a comunidade é possível continuar a realizar a missão dos Centros Sociais Paroquiais."
Jornadas de Reflexão ocorridas durante o dia 6 de Novembro. O tema escolhido foi: "Realidades Sociais - Disfuncionalidade Familiar Estiveram presentes Técnicos e Voluntários que exercem a sua actividade na área da acção social, quer no CECSSAC quer nas organizações pertencentes à rede social do concelho de Loures.
Como síntese do encontro podemos concluir: O trabalho da acção social não deve ser para as famílias mas com as famílias; O atendimento integrado é uma forma de maximização dos recursos envolvidos pelos parceiros da rede social, tendo em vista a resolução dos problemas sociais da comunidade;
É necessário encontrar formas de intervenção a fim de se prevenir as situações de risco, que devem passar pela: Prevenção primária - com toda a comunidade; Prevenção secundária - com crianças e jovens, pais/prestadores de cuidados em situações de risco; Prevenção terciária - crianças e jovens vítimas de abuso sexual e suas famílias, jovens vítimas de outras formas de maus-tratos e adolescentes com comportamentos de risco.
No final foi possível concluir que é necessário abordar esta realidade sempre numa perspectiva sistémica; que a manutenção da criança/jovem no seu meio favorece o seu bem-estar e desenvolvimento; que os pais e a própria criança/jovem são os principais responsáveis pelo seu desenvolvimento; que o meio tem responsabilidade no futuro da criança/jovem e que estes são indissociáveis da família e do meio.
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